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Pintura à Têmpera

As técnicas de pintura refletem de maneira única o experimentar, o estudo, o desenvolvimento e as habilidades do homem ao longo do tempo. São obras e trabalhos realizados sobre diversos suportes  (tela, madeira, papel etc.)  e empregando e misturando uma variedade enorme de produtos, cores e texturas.

A palavra têmpera tem origem no termo latino Temperare, que quer dizer, juntar ou misturar. Indica qualquer tipo de mistura emulsificada, ou seja, qualquer tipo de mistura resultante da interação de dois líquidos que não se misturam, água e óleo. Nessa mistura acrescenta-se pigmentos. A escolha do aglutinante utilizado na emulsão que vai determinar o tipo de têmpera: Têmpera a goma, têmpera a ovo, têmpera a caseína, têmpera vinílica, “incluindo, dessa foram, todas as técnicas de pintura que utilizam emulsões”. (arte materiais). A proporção entre aglutinante e pigmento deve ser observada com cuidado. O excesso do primeiro pode resultar em rachaduras na camada de tinta e o excesso de pigmento não permitirá a fixação correta ao suporte.

As têmperas não deverão receber verniz brilhante pois isso alterará uma de sua característica que diz respeito ao seu aspecto opaco. Com relação ao suporte é recomendável que a tempera seja executada em suportes rígidos que não se movimente muito por causa de sua interação com a umidade e temperatura. A têmpera é estável, desde que conservada em condições ideais de umidade, uma vez que os aglutinantes são solúveis em água. A umidade provoca deslocamentos, desprendimentos, perdas de policromia (as várias cores que compõem uma pintura). A têmpera a ovo é a mais elástica entre todas as têmperas.

As condições de e permanência das pinturas à têmpera, fizeram chegar até nós exemplares desde o período paleolítico à arte desenvolvida na idade média.

 

 

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